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ESTADO GRAVÍSSIMO: Fisiculturista agride esposa e é preso ao levá-la a hospital
Notícias
Publicado em 20/05/2024

 

No hospital, ele alegou que houve um acidente doméstico. Versão não convenceu

Autor: FOLHAPRESS

O agressor conta com mais de 12 mil seguidores nas redes sociais 

Um fisiculturista foi preso por suspeita de tentativa de feminicídio após levar a própria esposa ao hospital alegando um acidente doméstico em Goiânia.

 

A mulher foi socorrida com oito costelas quebradas, clavícula fraturada e traumatismo craniano. O hospital acionou a polícia após desconfiar da versão do suspeito, que alegou que ela "caiu da própria altura" dentro de casa, disse a Polícia Civil.

 

A prisão preventiva foi pedida uma semana após internação da mulher. A vítima deu entrada no hospital em 10 de maio e o suspeito foi preso na sexta-feira (17).

 

Segundo a Polícia Civil, o homem já respondeu por vários processos envolvendo violência doméstica contra a ex-namorada e também contra a atual esposa.

 

Estado de saúde da vítima é considerado gravíssimo. Ela está em coma em uma Unidade de Tratamento Intensivo da capital, informou a polícia.

 

A identidade do homem não será divulgada para preservar a vítima. Nas redes sociais, ele se apresentava como nutricionista e coach fitness. O perfil dele, com mais de 12 mil seguidores, foi fechado neste domingo (19).

 

A reportagem buscou a defesa do suspeito pelos contatos divulgados por ele nas redes sociais e aguarda retorno sobre o assunto. Em nota publicada nas redes sociais, duas empresas elencadas pelo homem como "parceiras" repudiaram a violência e afirmaram que ele foi desvinculado do quadro de colaboradores.

 

EM CASO DE VIOLÊNCIA, DENUNCIE

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

 

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

 

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 Central de Atendimento à Mulher, e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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