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PF desmonta esquema internacional de contrabando de cigarro no Pará e Maranhão
Notícias
Publicado em 13/06/2024

A ação da Polícia Federal resultou na prisão de quatro pessoas investigadas por transportarem cargas proibidas de cigarros que vinham do exterior por meio de rotas ilícitas que passavam por Abaetetuba

Fonte: Polícia Federal

Agentes da Polícia Federal no momento da operação realizando a vistoria na casa dos investigados 

Suspeitos de integrarem uma organização criminosa envolvida em um esquema internacional de contrabando de cigarro foram presos no Pará e Maranhão, em uma ação conjunta entre a Polícia Federal e a Receita Federal.

 

Os mandados de prisão foram cumpridos na terça-feira (11/06), durante a Operação ‘Maré Segura’, que investiga o transporte das cargas proibidas que eram trazidas do exterior por meio de uma sofisticada rede logística, passando pelo município de Abaetetuba, no nordeste paraense.

 

Conforme a PF, até o momento quatro suspeitos foram presos. O objetivo é combater o crime de contrabando e lavagem de dinheiro. Também foi determinado o sequestro de mais de 50 milhões em contas bancárias bloqueadas dos investigados.

 

A Justiça ainda determinou a suspensão das atividades comerciais de 10 empresas que eram utilizadas para mascarar as operações financeiras ilegais da organização. Foram apreendidos carros, dinheiro, embarcações, documentos e aparelhos eletrônicos, em quantidade ainda não contabilizada.

 

Esquema criminoso

As investigações revelaram que as cargas de cigarros vinham de três principais regiões: Paraguai, Estados Unidos e Leste Europeu. Os produtos eletrônicos contrafeitos, ou seja, “piratas”, vinham da China. Para os cigarros do Paraguai, a rota incluía exportações via portos do Uruguai até o Suriname, e daí para o Brasil.

 

Já os cigarros oriundos dos EUA e da Europa passavam por países do Caribe, como Barbados, Trinidad e Tobago, Antígua e Barbuda e Granada, antes de chegarem ao Brasil.

 

De acordo com as investigações, o esquema criminoso utilizava embarcações e tinha um sistema de comunicação sofisticado para facilitar o contrabando, evitando o pagamento dos tributos devidos e comprometendo a arrecadação fiscal do País.

 

A atividade clandestina ainda representa um sério risco à saúde pública, devido à natureza das mercadorias introduzidas no mercado nacional sem a devida fiscalização.

 

Os suspeitos detidos poderão ser indiciados por contrabando, lavagem de dinheiro, formação de organização criminosa, entre outros. As investigações continuam. Outras prisões não estão descartadas e as diligências continuam. 

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