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Quem são as vítimas de ataque em Jacundá; criança de 5 anos e mais duas pessoas sobreviveram
Notícias
Publicado em 08/07/2024

As imagens mostram Marcelo de Castro Souza (à esquerda), 25, e o casal Patrick Lohrann e Gabriele Milhomem (à direita), ambos de 21 anos. Eles são três das quatro vítimas dos ataques

Reprodução de "O Liberal'

Foram dois ataques executados em locais distintos na noite de domingo (7/7). Quatro pessoas morreram

Uma criança de cinco anos está entre as três vítimas baleadas que conseguiram sobreviver aos ataques registrados em Jacundá, sudeste do Pará, na noite de domingo (7/7), e que terminaram com quatro mortes. Além da menina, um homem e uma mulher ficaram feridos e escaparam com vida dos crimes.

 

Os homicídios ocorreram entre 19h e 19h30 em locais distintos, sendo dois no bairro Castanheira e outros dois no bairro Alto Paraíso.

 

O primeiro ataque resultou na morte de Patrick Lohrann e a companheira dele, Gabriele Milhomem, ambos de 21 anos. No segundo, as vítimas foram Marcelo de Castro Souza, de 25, e Jocivan Sales dos Santos, de 44 anos.

 

Conforme testemunhas, tudo ocorreu muito rápido e as vítimas foram mortas no intervalo de minutos. Quando o casal Patrick e Gabriele foram assassinados, outra mulher foi baleada. Já no homicídio de Marcelo e Jocivan, a criança de 5 anos e um homem ficaram feridos.

 

Até o momento, as autoridades não informaram o estado de saúde da criança e das outras duas pessoas que sobreviveram aos ataques. A reportagem procurou a Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) para saber como os sobreviventes estão e aguarda retorno.

 

Causa do ataque foi revelada

As autoridades informaram que os assassinatos foram resultados de uma briga interna entre uma organização criminosa que atua no município. O conflito veio com apreensões de drogas realizadas pelas polícias Civil e Militar desde o início do mês e algumas prisões, em especial da principal liderança da facção criminosa que age na região.

 

A partir disso, houve uma instabilidade interna dentro da organização.Segundo o titular da Segup, Ualame Machado, a briga aconteceu “tanto pela liderança da organização quanto pela perda e dívida dessa droga”, desencadeando uma disputa interna.

 

O titular da Segup reforçou que as quatro pessoas que morreram nos ataques “ou eram faccionadas, ou tinham alguma relação com o uso de droga”.

 

No entanto, as outras três vítimas atingidas por disparos, “algumas delas não tinham qualquer relação com esse fato, e infelizmente estavam no local no momento do ocorrido”, conforme explicou Ualame.

 

Investigações continuam

O secretário de Segurança Pública informou que as investigações continuam e já estão bem adiantadas.

 

Estamos com reforço especializado do Batalhão de Missões Especiais da Polícia Militar, que também conta com o policiamento ordinário, equipes da Divisão de Homicídios e Núcleo de Apoio à Inteligência da Polícia Civil de Tucuruí, a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais da Polícia Civil (Core). Portanto, a população pode ficar tranquila que esse efetivo irá ficar dedicado não só à investigação, mas também ao policiamento na região, para que a organização que esteja causando desordem na região seja responsabilizada”, afirmou ele.

 

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