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Servidor do MPF é alvo de operação da PF que investiga esquema milionário no Pará
Notícias
Publicado em 20/08/2024

A imagem mostra policiais federais durante a operação “Falso Midas”, realizada nesta terça-feira (20/8), em Santarém, oeste do Pará

Fonte: O Liberal

As investigações apontaram que o investigado teria arrecadado vultosos recursos prometendo altos retornos financeiros aos investidores, alegando que os valores seriam aplicados na bolsa de valores através de operações legítimas e seguras

 

Um servidor do Ministério Público Federal (MPF) do Pará, de identidade não revelada, é alvo de uma operação da Polícia Federal realizada na manhã desta terça-feira (20/8), em Santarém, oeste do estado. A PF informou que o investigado é suspeito de conduzir um esquema fraudulento responsável por causar prejuízos que podem chegar a R$ 20 milhões.

 

As investigações apontaram que o investigado teria arrecadado uma grande quantidade de dinheiro prometendo altos retornos financeiros aos investidores, alegando que os valores seriam aplicados na bolsa de valores através de operações legítimas e seguras. Promessas que, na prática, não se concretizaram, segundo a polícia.

 

O nome “PrevFácil” faz referência à facilidade com que os criminosos obtinham benefícios previdenciários rurais de forma fraudulenta, aproveitando-se da flexibilidade nos requisitos para concessão.

 

Segundo as autoridades, a suspeita é de que servidor do MPF tenha praticado crimes contra o sistema financeiro nacional, o mercado de capitais e a ordem tributária, além de fraudes contra diversos membros do Judiciário, do próprio Ministério Público, da Polícia Judiciária, bem como empresários e particulares.

 

Na ação policial, denominada “Falso Midas”, são cumpridos três mandados de busca e apreensão e mais um outro de prisão preventiva, todos expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária do Pará.

 

O nome da operação, “Falso Midas”, faz referência ao rei Midas da mitologia grega, que transformava tudo em ouro. No entanto, neste caso, os recursos das vítimas foram destinados a fins ilícitos, não sendo devolvidos a elas.

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